Nesse "teatro" de supostas brigas e desentendimentos, o grupo Leitoa ganha o protagonismo na mídia, tirando de cena o mais importante: o fracasso e incompetência da gestão do ex-prefeito Luciano Leitoa e a falta de pulso da prefeita Dinair Veloso.
Na cabeça do grande líder Chico Leitoa, que tem arquitetado as divergências, o foco é a divisão do grupo para que um novo cenário apareça afim de minimizar a rejeição que a população tem pelos Leitoas.
Rafael Leitoa deve apoiar para deputado federal o amigo próximo do governador Flávio Dino, o super Secretário Márcio Jerry. Por outro lado, Luciano e Chico Leitoa tem conversas fortes com o preferido do governador, o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão. Nessa conjuntura estão garantidos não só os cargos do Estado, mas acima de tudo, a permanência da família Leitoa no poder. Seja através da representatividade de Chico e Luciano ou pela influência do líder do governo, deputado Rafael Leitoa.
A estratégia é tentar forjar um “novo” grupo político liderado por Rafael Leitoa, que tem a missão de capitanear lideranças políticas de oposição. Nesse processo, a população tem se mantido apenas na plateia e observado o andamento do jogo político.
A cada mexida de peça no tabuleiro, os observadores e mais experientes, confirmam a idéia de que o resultado do último pleito eleitoral caiu como uma bomba no meio leitoista, e os obrigou a mais uma vez subestimar a inteligência do Timonense.
Nesse jogo pelo poder só esquecem que a plateia pode, a qualquer momento, descer das arquibancadas e decidir o placar final. Levando à derrota, não só Chico, Luciano e Rafael, mas também os vereadores que tentarem tirar proveito do atual cenário.
O recado foi dado, entra no “jogo” quem quiser.

