Em meio às investigações sobre fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) se pronunciou publicamente para repudiar tentativas de envolvê-lo no escândalo. Em nota, o parlamentar classificou como injustas e irresponsáveis as acusações que tentam associar sua atuação legislativa a práticas ilícitas.
“Estão tentando colocar meu nome misturado nesse escândalo da fraude do INSS. Dito isso, venho publicamente repudiar tamanha injustiça! Vamos aos fatos”, afirmou Rubens Júnior.
Segundo o deputado, a emenda que apresentou não facilitou qualquer tipo de fraude. Ele ressaltou que a apresentação de emendas é uma atividade legítima, constitucional e essencial do mandato parlamentar. Além disso, explicou que, após a apresentação, toda emenda passa por avaliação do relator, aprovação nas duas casas legislativas e, posteriormente, sanção presidencial.
“É completamente indevida e irresponsável a tentativa de alguns portais de associar a apresentação legítima de emendas parlamentares a qualquer prática ilícita ou investigada pela Polícia Federal”, afirmou o deputado.
Rubens Júnior também contestou a tentativa de atribuir a ele argumentos que jamais foram utilizados em suas propostas legislativas. “Em momento algum, nenhuma das emendas apresentadas por mim argumentou que seria ‘praticamente inviável a revalidação anual das autorizações’. Esse tipo de associação é mentirosa e irresponsável”, reforçou.
Ele destacou ainda que a Medida Provisória em questão recebeu mais de 580 emendas de parlamentares de diferentes partidos, o que demonstra a ampla participação legislativa no processo. Sugerir mudanças em projetos de lei, segundo Rubens Júnior, faz parte da atuação parlamentar e não deve ser confundido com atos de corrupção.
“Qualquer afirmação em contrário configura evidente má-fé ou desconhecimento absoluto do processo legislativo”, afirmou.
O deputado concluiu reafirmando seu compromisso com a ética e a transparência. Disse apoiar totalmente as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pela Advocacia-Geral da União (AGU), e garantiu não ter qualquer relação com entidades investigadas.
“Não se pode tolerar a criminalização do exercício legítimo das atribuições parlamentares, muito menos por meio de falsas associações que desinformam a população e podem esconder um interesse político específico”, finalizou.