Uma grave denúncia atinge em cheio a Comissão Organizadora das Eleições (COE) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Timon. De acordo com informações recebidas pelo Blog Lucas Moura, os principais nomes envolvidos no Processo de Eleições Diretas (PED/2025) do partido estariam sonegando contribuição partidária, mesmo sendo responsáveis diretos pela condução do pleito interno.
A denúncia atinge candidatos à presidência do Diretório Municipal e representantes de chapas que disputam o controle do partido. Estariam na lista de inadimplentes:
Teresa Rios, atual presidenta do PT
Válber Cruz, atual secretário de Finanças
Washington "Pé no Chão"
E os representantes de chapas: Rafael Almeida, Silmar Braga, Vanda Cruz, Marcos Gomes (ex-secretário de Habitação), Beta Pé no Chão, Marcos Osório, Bárbara Iris, Neto do PT, Maria Dalva, Misael Ferreira, entre outros.
Segundo a denúncia, os envolvidos não teriam recolhido os valores obrigatórios referentes à contribuição partidária de cargos comissionados da atual e da gestão passada.
Ainda de acordo com os relatos, os dirigentes criaram a figura de “dirigentes comuns” para tentar burlar as normas internas do partido, evitando assim a obrigatoriedade do pagamento. A medida, segundo os denunciantes, enfraquece o próprio estatuto partidário e compromete a transparência do PED.
Enquanto o foco deveria estar na discussão de propostas e no fortalecimento da legenda, o cenário se agrava com a recente exposição pública da candidata Paula Selma, esposa do secretário municipal de Direitos Humanos, Mário Novais. Considerada uma das favoritas na disputa, Paula foi alvo de matérias em blogs locais, o que, para apoiadores, representa uma tentativa de desestabilização política em meio ao processo.
Com o clima de tensão instalado, já se discute internamente a possibilidade de anulação do processo eleitoral, ou até mesmo impugnação de candidaturas. Um eventual eleito nessas condições pode não ter direito à posse, caso a inadimplência seja comprovada oficialmente pelo Diretório Estadual ou Nacional.
A expectativa agora é por uma manifestação oficial do PT sobre a situação, especialmente da Executiva Estadual e Nacional, diante do que está sendo considerado um dos maiores escândalos internos recentes do partido em Timon.
