O apresentador do Balanço Geral, da TV Antena 10, Beto Rego, protagonizou um verdadeiro espetáculo de vexame nesta quarta-feira (03). Em rede aberta, o comunicador perdeu o controle, partiu para ataques gratuitos contra a gestão do prefeito Rafael Brito e desrespeitou servidores públicos de Timon, chamando-os de “vagabundos”, “pau de bosta” e ameaçando quem ousar discordar dele com “advogados”.
O episódio foi tão grotesco que nem parece jornalismo. Foi um show de rancor mal digerido, de alguém que nunca conseguiu vencer eleição alguma no Piauí e agora tenta forçar espaço político em Timon na base do grito.
Beto não esconde o verdadeiro motivo de sua fúria: sua própria esposa e seu filho foram funcionários da gestão passada, aquela que foi varrida das urnas em 2024. A mágoa transbordou no microfone. Em vez de imparcialidade, o público viu um apresentador transformando dor de cotovelo em manchete.
Num dos momentos mais revoltantes, o apresentador soltou: “Mas não mande seus vagabundos atacar, porque é tudo vagabundo (...). Agora mande os seus vagabundos aí, para falar de mim, porque eu sou um cidadão. E hoje eu sou um cidadão de Timon, viu? Não tenho medo dos seus vagabundos e nem tenho medo do senhor.”
A quem serve esse tipo de discurso? Certamente não à população de Timon. Quem está na linha de frente das escolas, dos postos de saúde, do trânsito e da limpeza urbana não merece ser tratado com esse nível de desrespeito.
Para piorar, o apresentador ainda achou espaço para atacar o vereador Pedro Augusto (PA), chamando-o de omisso.
O apresentador tentou posar de valente, dizendo ter uma fila de advogados pronta para processar seus críticos. Uma encenação patética de quem acredita que grito substitui argumento.
A verdade é simples: Beto Rego não fala por Timon. Ele fala por si mesmo, pelo ressentimento de ter perdido privilégios e pela frustração de nunca ter sido escolhido pelo povo nas urnas. O que ele faz diante das câmeras não é jornalismo, é birra de microfone.
Enquanto o prefeito Rafael Brito segue trabalhando para reorganizar a cidade, Beto Rego prefere jogar para a plateia da discórdia, tentando transformar seu rancor pessoal em “voz do povo”. Mas o povo de Timon já mostrou que sabe separar quem trabalha de quem só grita.