O episódio no povoado Mucambo Velho escancara a verdadeira face da gestão de Flávio Furtado: um governo que teme a fiscalização, sufoca a transparência e entrega à população um pacote de abandono e autoritarismo.
Na tentativa grotesca de barrar o vereador Betim do Sacolão, o prefeito deu ordem ao diretor de uma escola na zona rural para impedir a entrada do parlamentar. Não para proteger alunos, mas para esconder a vergonha: merenda precária, estrutura escolar em ruínas e ônibus escolar quebrado há mais de 15 dias. Crianças ficaram sem transporte, mas o prefeito, atolado em contratos milionários, insiste em posar de administrador eficiente. Assista ao vídeo:
Prefeito milionário, povo na miséria
Enquanto os cofres públicos sangram com licitações gordas, o que sobra para a população é humilhação. O transporte escolar, que deveria ser prioridade, virou sucata. As escolas, em vez de espaços de aprendizado, são retratos vivos do descaso e da incompetência.
Flávio Furtado não governa para o povo. Governa para os contratos, para o marketing vazio e para a manutenção do poder. A ordem de calar um vereador dentro de uma escola é a prova mais cristalina de que sua gestão se apoia na mordaça e no medo.
Polícia teve que ensinar o óbvio: vereador tem direito de fiscalizar
Foi preciso a Polícia Militar para que a lei fosse respeitada. O diretor, acuado, cedeu. E Betim cumpriu seu papel, constatando o que a população já sabia: a educação de Duque Bacelar está em frangalhos: “Flávio Furtado prefere calar a verdade do que encarar a realidade. Mas eu não vou me intimidar”, disparou o vereador. Veja o vídeo:
Um prefeito acuado pela própria sombra
Quem confia em sua gestão não teme ser fiscalizado. Mas Flávio Furtado teme, teme porque sabe que a cada porta aberta, a cada ônibus quebrado, a cada prato vazio de merenda, o retrato da sua incompetência aparece mais nítido.
Duque Bacelar não precisa de um prefeito da mordaça. Precisa de um gestor que respeite a lei, que cuide da educação e que trate o povo com dignidade. Mas o que se vê é um governo de fachada, sustentado pelo silêncio imposto e pela vergonha escondida atrás de portões trancados.

