A política de Caxias segue movimentada com os últimos acontecimentos. Quem ainda insiste em apostar na conversa da deputada Cláudia Coutinho e do ex-prefeito Ferdinando Coutinho está perdendo tempo.
Após o racha aberto por Ferdinando e Cláudia Coutinho contra o prefeito Gentil Neto, nada menos que 14 suplentes de vereadores do União Brasil bateram o martelo e vão seguir na base governista em Caxias, abandonando Cláudia.
O movimento deixou em evidência o isolamento humilhante do ex-prefeito e de sua esposa. O único a não acompanhar o prefeito foi Wesley Coutinho, filho de Ferdinando, que tenta se vender como pré-candidato a prefeito de Caxias, mas não conseguiu arrastar absolutamente ninguém. Nenhum suplente, nenhum aliado, nenhum seguidor. Ficou sozinho, falando para as paredes.
Os suplentes reafirmaram apoio total ao prefeito Gentil Neto e às pré-candidaturas de Daniella Gentil (deputada estadual) e Amanda Gentil (deputada federal), deixando Cláudia Coutinho completamente sem base política na cidade. Muitos deles, até pouco tempo, estavam ao lado de Cláudia, mas, diante do desastre que se tornou a estratégia do casal, resolveram pular fora do barco antes que fosse tarde demais.
Cláudia Coutinho corre o risco real de perder o mandato. Sem sustentação em Caxias e também na cidade de Matões, onde Ferdinando já foi prefeito, terá que dividir votos com outro caxiense, o deputado Catulé Jr. Nesse cenário, sua reeleição se tornou uma missão quase impossível. A debandada dos suplentes mostra que eles não são de confiança.
Enquanto o grupo Gentil amplia sua base e consolida cada vez mais força na região, Ferdinando e Cláudia passam a imagem de um clã político ultrapassado, sem comando e sem futuro.
O grupo Coutinho, com verdadeiras raízes em Caxias, liderado pelo vice-prefeito Eugênio Coutinho, a ex-deputada Cleide Coutinho e o empresário Ironaldo Alencar, estão alinhada com o prefeito Gentil Neto e seus candidatos nas eleições de 2026.