O Ministério Público Eleitoral (MPE) jogou por terra uma das principais narrativas da oposição em Caxias. Em parecer oficial, o órgão concluiu que não existem provas de manipulação digital no suposto caso de “deepfake” usado para tentar atingir lideranças políticas do município. O documento, assinado pelo promotor eleitoral Williams Silva de Paiva, é claro: o laudo da Polícia Federal foi inconclusivo, e não há qualquer indício de fraude no áudio apresentado pelos opositores.
Além disso, o MPE também rejeitou a acusação de abuso de poder político e econômico, alegando que não há relação direta entre contratações administrativas e o processo eleitoral. Em outras palavras: a oposição mentiu, distorceu e tentou transformar uma suposição em escândalo eleitoral, mas acabou desmascarada.
“A gravidade das sanções previstas na legislação eleitoral exige um juízo de certeza, o que não se alcançou no presente feito. Ante o exposto, manifesta-se o Ministério Público Eleitoral pela improcedência do pedido”, destacou o parecer.
A decisão é uma derrota direta para o ex-deputado e candidato derrotado nas eleições de 2024, Paulo Marinho Júnior, autor da denúncia, que apostou todas as fichas numa narrativa sem lastro técnico. O tiro saiu pela culatra: o MPE confirmou que não houve deepfake, não houve manipulação e não houve crime algum.
Com a manifestação do Ministério Público Eleitoral, o jogo político em Caxias muda de figura. A tentativa da oposição de criar um fato novo para desgastar seus adversários fracassou de forma retumbante. E agora, diante da verdade, fica evidente que a estratégia era apenas barulho político sem conteúdo.

