Hilton Gonçalo entra na disputa ao Senado sob peso de ações e questionamentos do Ministério Público

Blog Lucas Moura
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O ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, que se apresenta como pré-candidato ao Senado Federal, chega ao cenário eleitoral acompanhado de um conjunto de ações e investigações movidas pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) e de episódios que marcaram sua trajetória administrativa.


A ação mais recente do MPMA trata das obras de calçamento executadas entre 2017 e 2018. Segundo a promotoria, os serviços foram realizados mediante dispensa irregular de licitação, resultando em prejuízo estimado em R$ 1,3 milhão. A investigação aponta ainda uso de bloquetes produzidos em fábrica instalada em propriedade vinculada ao próprio ex-gestor, o que levanta suspeitas de direcionamento.


O Ministério Público pede a suspensão dos direitos políticos por 12 anos, além de multa civil, ressarcimento integral do dano e proibição de contratar com o poder público. Neste ano, o órgão rejeitou requerimento da defesa para encerrar o processo, mantendo a ação em andamento.


A gestão de Hilton Gonçalo também é objeto de críticas relacionadas à transparência, com denúncias de obras sem placas informativas, ausência de dados públicos sobre contratos e questionamentos envolvendo a execução de serviços no município durante sua administração.


Outro episódio amplamente noticiado ocorreu quando um comunicador local registrou denúncia de agressão durante mandato do então prefeito, fato que chegou a ser levado ao Ministério Público.


Apesar dos questionamentos judiciais e administrativos, Hilton Gonçalo segue articulando sua pré-candidatura ao Senado e mantém diálogo com grupos políticos regionais. A situação jurídica do ex-gestor deve continuar sendo tema de debate público à medida que o processo eleitoral se aproxima.

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