Na conta @arlindofilho2023, no Instagram, o PM divulgava prisões, combates ao tráfico, recuperação de veículos e até mesmo abordagens que resultavam em flagrantes. Sempre com seriedade, respeito e compromisso com a segurança pública. Mas bastou mostrar a verdade nua e crua, inclusive o rosto de menores envolvidos em crimes, para que o sistema se voltasse contra ele.
“Devido a entendimentos jurídicos, estou em desacordo com a lei e irei desativar meu Instagram policial... Como dizem, eles ganharam”, publicou o policial em tom de revolta. E com razão. Em vez de reconhecer o trabalho corajoso e transparente do agente, a justiça preferiu silenciar quem está nas ruas arriscando a vida para proteger a população.
A atitude do MP é vista por muitos como um verdadeiro absurdo. Afinal, enquanto a bandidagem filma assaltos, ostenta armas e humilha trabalhadores nas redes sociais sem ser incomodada, um policial honesto e dedicado é penalizado por mostrar a realidade que os grandes meios de comunicação muitas vezes escondem.
A população de Timon e seguidores de todo o estado lamentaram a decisão. Arlindo representava a voz da segurança pública, um elo direto entre a polícia e a sociedade. Sua saída das redes sociais é uma vitória para o crime e um retrocesso para a transparência.
Fica a pergunta: quem ganha com o silêncio de quem combate o crime?