O ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa, segue colecionando contradições nas redes sociais. Em mais uma de suas costumeiras postagens atacando a gestão do atual prefeito Rafael Brito, o ex-gestor afirmou que “nunca houve manifestações dos professores” nas gestões anteriores. Mas a memória curta, ou conveniente, não apaga os fatos que a população lembra muito bem.
Durante o governo de sua comadre, Dinair Veloso, sucessora direta de Luciano e herdeira política do seu grupo, os professores da rede municipal foram às ruas logo no início do mandato para cobrar direitos que estavam sendo descumpridos.
O SINTERPUM, sindicato que representa os trabalhadores da educação, realizou no dia 7 de janeiro de 2021 uma manifestações na Praça São José, em frente à sede da Prefeitura de Timon, cobrando o pagamento de salários atrasados, do terço de férias, da premiação prometida e da mudança de classe, tudo isso pendente da gestão de ninguém menos que Luciano Leitoa.
Ou seja, o mesmo ex-prefeito que hoje tenta posar de “defensor da educação” foi justamente quem deixou a categoria à míngua. Professores relataram na época que estavam desde dezembro enfrentando atrasos salariais e o calote no 13º, enquanto outros servidores da administração municipal já haviam recebido seus vencimentos normalmente.
A incoerência salta aos olhos de quem hoje se apresenta como voz da categoria, mas na prática, foi o gestor que provocou uma das maiores revoltas do magistério municipal. Fica difícil defender o discurso de “valorização da educação” quando o histórico mostra exatamente o contrário.
A verdade é que a internet tem memória, e os professores de Timon também...