Nos bastidores da política maranhense, o nome do governador Carlos Brandão tem sido alvo de intensas especulações quanto a uma possível candidatura ao Senado Federal. Contudo, vozes próximas ao chefe do Executivo Estadual alertam que deixar o Palácio dos Leões antes do fim do mandato pode ser um erro grave com consequências políticas irreversíveis.
A avaliação entre aliados mais próximos é uma só: Brandão deve permanecer no cargo até o último dia do mandato, garantindo a estabilidade política do Estado e fortalecendo as bases para a eleição de um sucessor de sua confiança. Alguém que assegure a continuidade administrativa e seja leal ao projeto iniciado em sua gestão.
Do outro lado do tabuleiro, se comenta também sobre a posição do atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que dificilmente abrirá mão do segundo mandato para disputar o governo estadual. Com mais de dois anos de gestão pela frente, uma renúncia seria vista por muitos como um ato precipitado, de risco elevado e com baixa margem de retorno político.
A permanência de Brandão no governo representa mais do que uma decisão pessoal. É uma estratégia de contenção frente ao ambiente de desconfiança, disputas internas e tentativas de enfraquecimento político promovidas por adversários e até antigos aliados.
Lideranças ouvidas por nossa reportagem ressaltam ainda que uma eventual saída do governador abriria espaço para perseguições ao seu grupo político e ameaçaria diretamente a viabilidade de sua candidatura ao Senado, cenário que, para muitos, parece estar sendo arquitetado nos bastidores por forças que desejam afastá-lo do centro do poder.
