Quem viveu o início da primeira gestão de Luciano Leitoa, em 2013, sabe bem o que foi aquele verdadeiro show de trapalhadas na Prefeitura de Timon. O caos começou logo nos primeiros dias de governo e o epicentro foi a Secretaria Municipal de Saúde, um setor vital que virou palco de brigas políticas, interferências e vaidades.
No primeiro dia de mandato, Luciano Leitoa anunciou com pompa seu secretariado. No segundo dia, o primeiro a pular fora do barco foi justamente o secretário de Saúde, Danisio Marabuco, que não aguentou o clima de ingerência. O então vice-prefeito entregou o cargo afirmando que não participaria de esquema político e denunciando a tentativa de Luciano Leitoa de impor o próprio tesoureiro de confiança dentro da pasta.
O episódio virou piada nos bastidores: um prefeito que mal havia esquentado a cadeira e já estava sem secretário de Saúde.
Depois do fiasco, quem assumiu foi Antônio de Lisboa Lopes, que aceitou as condições impostas por Luciano, mas o resultado foi previsível: não durou muito tempo. Também pediu para sair, sem conseguir suportar o controle político e as disputas internas que minavam a gestão.
Aí veio o terceiro nome: Márcio Sá, que acabou segurando a bronca. Mas o preço foi alto. Até hoje, Márcio ainda enfrenta problemas e dores de cabeça que nasceram justamente das decisões e manobras do ex-prefeito, que fez da saúde municipal um terreno de barganhas e de poder pessoal.
O resultado dessa bagunça todo mundo lembra.
E ainda tem gente querendo dar lição de gestão nas redes sociais nos dias atuais…
