Os ex-prefeitos de Timon, Dinair Veloso e Luciano Leitoa, devem protagonizar uma disputa pouco empolgante nas eleições de 2026. Ambos pretendem concorrer a deputado estadual, mas em campos políticos distintos e com chances reduzidas de sucesso.
O rompimento entre os dois, que já foi dado como definitivo, coloca fim a qualquer possibilidade de aliança. Cada um seguirá seu próprio caminho, mas com o mesmo destino político: o papel de “bucha”, termo usado na política para designar candidatos lançados apenas para compor chapa e ajudar o partido a atingir o quociente eleitoral.
Dinair Veloso deve permanecer no PDT, legenda que tende a lançar vários nomes para tentar manter representatividade na Assembleia Legislativa. No entanto, internamente, Dinair não é vista como prioridade, devendo disputar espaço com nomes mais competitivos.
Já Luciano Leitoa, por sua vez, deve buscar refúgio no PSD, partido comandado no Maranhão pelo prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que se prepara para disputar o Governo do Estado em 2026. Mas o ex-prefeito timonense chega sem capital político, sem grupo e sem prestígio nem mesmo em sua própria cidade.
Em Timon, Luciano amarga altos índices de rejeição e vê antigos aliados se distanciarem. Fora de sua base, o cenário é ainda pior. A avaliação é que Luciano servirá apenas para “fazer número” e ajudar o PSD a eleger entre um e dois deputados estaduais.
No fim das contas, tanto Dinair Veloso quanto Luciano Leitoa devem entrar na disputa apenas para cumprir tabela, servindo de “buchas” nas eleições do próximo ano.
