A política timonense ganhou mais um capítulo daqueles que só quem acompanha os bastidores entende. Um suplente de vereador de Timon, que vive se apresentando como “homem de igreja”, resolveu praticar seu esporte favorito: trair quem o ajuda.
Apalavrado desde o início do ano com um importante político da região, que abriu porta, deu espaço e estendeu a mão, o cidadão simplesmente acordou outro dia decidido a mudar de lado. Sem avisar, sem explicar e, claro, sem constrangimento, fechou apoio com uma pré-candidata a deputada federal.
Para quem conhece o histórico, nenhuma novidade. O suplente é daqueles que, a cada eleição, aparece com três, quatro, cinco compromissos diferentes, sempre garantindo apoio “firme” a quem estiver disposto a abrir a carteira. A fama dele corre solta: apoia vários nomes ao mesmo tempo só para comer o dinheiro dos pré-candidatos.
Afinal, enquanto no púlpito o discurso é de fidelidade, nos bastidores o comportamento é o oposto.
No fim das contas, o episódio só confirma algo já sabido em Timon: tem gente que, mesmo com Bíblia na mão, não consegue segurar a palavra. E quem insiste em confiar… termina aprendendo do pior jeito.
