Henrique Júnior voltou a aparecer nas redes sociais tentando transformar uma fala do prefeito Rafael Brito em munição política.
Rafael comentou que Timon é “uma das cidades mais difíceis de administrar”, mas deixou claro que se referia ao cenário complicado que encontrou na prefeitura, contas apertadas, estrutura desorganizada e problemas acumulados há anos.
Henrique pegou esse trecho, isolou, tirou do contexto e tentou vender a ideia de que o prefeito estaria dando desculpas. A crítica caiu mal justamente porque qualquer pessoa que acompanha a rotina da cidade sabe o tamanho dos desafios que foram herdados.
Durante a campanha, Henrique se dizia preparado e experiente. Agora, tenta usar esse discurso para criticar, mas faz isso ignorando completamente a realidade. Ele afirma que a dificuldade citada por Rafael seria “falta de competência, falta de gestão e falta de planejamento”. Mas, ironicamente, nunca exerceu nenhuma função de gestão pública para saber o peso real dessas palavras.
Ao dizer que Timon não avança por falta de administração, ele desconsidera tudo o que vem sendo feito nos últimos meses: organização das finanças, retomada de obras, melhoria em serviços básicos e enfrentamento de problemas que não surgiram agora, mas que nunca foram resolvidos por quem veio antes.
Outro ponto é a tentativa de comparar Timon com outras cidades do mesmo porte. Comparar municípios sem levar em conta suas condições financeiras e estruturais é, no mínimo, superficial. Cada cidade carrega seus próprios desafios, e aqui não tem sido diferente.
Rafael explicou o diagnóstico, algo que qualquer gestor sério faz. Reconhecer o problema não é desculpa, é ponto de partida. E a população tem acompanhado avanços, mesmo dentro das limitações.
Henrique tenta transformar isso em narrativa política, mas seu discurso soa mais como tentativa de se manter em evidência.

